As 8 doenças mais comuns entre os cães e gatos

Cães e gatos são a companhia de muitas pessoas, e hoje em dia são raras as famílias sem amigos de quatro patas. Por mais que tentem protegê-los, as doenças continuam sendo uma realidade e podem ter várias causas. O melhor tratamento é a prevenção, portanto, um veterinário (e vacinação) deve estar presente.

A lista de patologias é enorme, mas algumas são mais comuns do que outras. Vamos agora dar uma olhada em algumas delas nesta lista.

1. Leishmaniose

Tudo começa com o mosquito-pólvora, o “primo” dos mosquitos, que vivem principalmente em áreas com água estagnada, como lagos ou lagoas. É pela picada do mosquito-pólvora que a terrível leishmaniose é transmitida ao cão. A pele é a primeira a apresentar sintomas, que vão desde queda de cabelo, descamação e ulceração. A doença progride e o animal pode sofrer de perda de apetite, anemia, hemorragias nasais e doenças renais e hepáticas.

Esta doença é incurável, por isso a prevenção é o melhor tratamento. A vacinação é importante, assim como o uso de colares e pipetas inseticidas. Não é recomendável fazer caminhadas nas proximidades de lagos e lagoas ao final da tarde ou de manhã, pois são nesses horários que os mosquitos são mais ativos.

2. Diabetes

Como os humanos, as diabetes ocorrem quando o corpo produz quantidades insuficientes de insulina. Quando um cão tem diabetes, começa a adquirir uma aparência desnutrida, sempre aparentando estar com fome e com muita sede. Essa doença pode causar vômitos, fraqueza, obesidade e catarata no animal.

Não há cura para as diabetes, portanto, tomar insulina fará parte de sua rotina diária. Além disso, também é recomendável fazer exercícios e se alimentar adequadamente.

3. Otite média.

Esta patologia nada mais é do que uma inflamação do canal auditivo e é até bastante fácil de identificar. O desconforto causado pela doença é visível: o cão ou gato começa a coçar as orelhas e balançar a cabeça. Com a dor, o animal pode começar a perder o apetite e andar com a cabeça inclinada para o lado.

Limpar os ouvidos é essencial para prevenir infecções de ouvido e protegê-los durante e após o banho com tampões de ouvido e secá-los bem.

4. Displasia da Anca.

A displasia da articulação do quadril é de natureza ortopédica. Basicamente, é um defeito de desenvolvimento em que a perna traseira entra na cintura pélvica. Geralmente aparece em cães jovens, de crescimento rápido e grandes.

O cão pode ter dificuldade para andar e começar a mancar. O tratamento para cães jovens pode incluir cirurgia para prevenir o agravamento da condição. Em cães mais velhos, o tratamento é baseado no conforto do animal, como administração de analgésicos, fisioterapia e colocação de prótese.

Visto que a displasia é hereditária, cães com esta malformação não devem ser criados.

5. Tosse do Canil.

A tosse do canil é uma doença que se espalha pelo contato direto entre cães, se espalhando em locais onde muitos animais estão juntos, como canis e associações. É uma condição respiratória que causa tosse seca e espirros. Em casos mais graves, a doença pode evoluir para pneumonia.

6. Vírus da imunodeficiência felina.

Como o nome sugere, esse vírus diminui a imunidade dos gatos, tornando mais fácil para eles contraírem outras doenças e infecções. Essa patologia é exclusiva dos gatos e é transmitida pelo sangue ou saliva, o que geralmente ocorre durante uma luta.

O vírus começa a se manifestar causando a falta de apetite, febre, diarreia e falta de ar.

Não há cura para o vírus da imunodeficiência, mas um gato pode viver por vários anos mais. Para que isso aconteça, é necessário proporcionar um ambiente saudável, dar suplementos vitamínicos, ter vacinas sempre frescas e mantê-las dentro de casa.

7. Nariz escorrendo

Este é o tipo mais comum de gripe felina, mas isso não significa que não seja perigoso. Se não for tratada, pode levar à perda de visão e até à morte. Os principais sintomas são: febre, depressão, falta de apetite, corrimento nasal e olhos.

Esta doença é transmitida por contato direto.

8. Obesidade felina.

Como os humanos, a grande maioria dos gatos obesos é sedentária e mal alimentada. Um em cada dez gatos é obeso e, para evitar isso, nem sempre é necessário deixar comida à disposição do animal e incentivá-lo a brincar.

A obesidade pode causar complicações mais sérias, como diabetes, problemas cardíacos e pulmonares e problemas nos músculos esqueléticos.

Para quem tem animais de estimação, é importante conhecer as patologias mais comuns para prevenir e manter o seu animal de estimação saudável.

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